Fundação Cultural de Ilha Solteira: 30 anos fazendo cultura na cidade

Tia Rô, Tavinho Limma e Judy Bell: nova diretoria da Fundação Cultural

Na última sexta-feira, 28 de setembro, a Fundação Cultural de Ilha Solteira completou 30 anos de atividades. Em todo este tempo, a instituição se consolidou como uma importante peça do cenário cultural da cidade, fazendo um reconhecido trabalho de formação de público na área audiovisual e promovendo oficinas voltadas a todas as idades. A manutenção do Cine Paiaguás e o oferecimento de oficinas culturais gratuitas são algumas das principais ações da Fundação, que também promove exposições e apoia diversos projetos culturais. E a ideia é consolidar e ampliar estas ações.

Esta é a perspectiva do músico Tavinho Limma, que acaba de assumir a presidência da Fundação Cultural de Ilha Solteira. Tavinho encabeça a chapa eleita recentemente pelo Conselho Curador da Fundação, ao lado da professora de dança Rosângela Galana Tokimatsu, a tia Rô, que foi eleita vice-presidente; e da artesã Judy Bell Lee França, que assumiu como diretora executiva.

Para Tavinho Limma, assumir o cargo é “uma honra, mas também uma responsabilidade”. Para o músico, a Fundação Cultural deve seguir com seus projetos já consolidados. “Vamos continuar com a promoção de oficinas culturais e também com o Cine Paiaguás. O nosso cinema, aliás, é o carro-chefe das ações, e vamos trabalhar para deixá-lo mais adequado para seguir promovendo uma programação de qualidade”, avalia Tavinho. As perspectivas do novo presidente, aliás, são as melhores possíveis. “Minha perspectiva é a parceria, é a coletividade. É continuar nossos projetos atuais, mas também levar nossas ações para outros locais, como escolas e lugares distantes do centro”, deseja.

História - A Fundação Cultural de Ilha Solteira foi fundada em 1988 e teve como primeiro presidente o administrador do núcleo urbano de Ilha Solteira, Felício Yunes Júnior. Inicialmente, a Fundação fazia a gestão da Casa da Cultura, tendo recebido o material do antigo Cine Ilha. Com isso, a partir de 1994, por meio do projeto Cinema Paradiso, foi inaugurado o Cine Paiaguás, que teve uma importante ação de formação de público de cinema na cidade, com uma programação de filmes de qualidade oferecida a preços populares.

A partir de 2005, a Fundação assume, por meio de um convênio com a Prefeitura Municipal, parte do prédio do Museu e Sala de Convenções Nara Lúcia Nonato, retomando as ações do Cine Paiaguás, promovendo exposições de artes plásticas, realizando oficinas culturais e apoiando diversos projetos. Atualmente, o Cine Paiaguás conta com uma programação regular alternativa, por meio da execução do Ponto MIS, que exibe filmes gratuitos todas as quartas-feiras. Além disso, são realizadas mostras de filmes regularmente, além de sessões agendadas para escolas e grupos diversos. A Fundação também segue promovendo oficinas, tendo realizado recentemente oficinas de dança e documentário. Atualmente, a instituição trabalha também na organização da exposição “Ilha Solteira em Preto e Branco”, como parte dos festejos dos 50 anos de Ilha Solteira.

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